Smoke: O que é que aconteceu ao John Orr? O verdadeiro Dave Gudsen!

Descobre o que é feito hoje de John Orr de Smoke!

Smoke está disponível na Apple TV+! Se quiseres saber o que é feito hoje de John Orr, continua a ler! Dave Gudsen, na série Smoke transmitida na Apple TV+, é livremente inspirado na história de John Leonard Orr, bombeiro que se tornou investigador de incêndios criminosos, considerado o incendiário americano mais prolífico do século XX.

Sim, leste bem. John Orr não só provocou incêndios em Glendale e arredores, como também foi o primeiro a chegar ao local do crime para investigar. Convém, no entanto, esclarecer que a personagem de Taron Egerton, Dave Gudsen, é apenas inspirada na vida e nos crimes do incendiário em série John Orr, e que a série não é exatamente baseada na sua história real, pois os criadores tomaram algumas liberdades criativas na representação do seu antagonista. Eis o que é feito hoje de John Orr!

O que é feito hoje de John Orr?

Atualmente, John Orr, com 76 anos, cumpre desde 1998 uma pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, na prisão estadual de Mule Creek, em Ione, Califórnia. Foi condenado por incêndio criminoso em série em 1992 e considerado culpado de quatro acusações de homicídio em primeiro grau e 21 acusações de incêndio criminoso em 1994, com base nos testemunhos de 100 pessoas, além de 40 cassetes de vídeo e 70 cassetes áudio das cenas de incêndio que serviram como provas cruciais contra ele, juntamente com outras declarações e interrogatórios.

Além disso, declarou-se culpado de três acusações federais de incêndio criminoso, embora desde então tenha proclamado a sua inocência em todo o caso.

Hoje, John Orr, desde a sua condenação e encarceramento, viu os membros da sua família cortarem relações com ele. Foi casado e divorciado quatro vezes. Apesar de o seu caso ter sido amplamente noticiado ao longo dos anos, o próprio Orr conseguiu manter-se longe dos meios de comunicação. Na prisão, continuou a escrever e a publicar os seus artigos — muitas vezes de natureza autobiográfica e explorando a vida na prisão — no jornal da prisão, o Mule Creek Post. Numa entrevista recente, afirmou que já não escrevia ficção há algum tempo.

Quanto aos seus escritos fictícios, John Orr reafirmou recentemente que o seu romance era de facto fictício, e que Aaron, o incendiário descrito no livro, não era baseado nele próprio. Pelo contrário, continua a afirmar que baseou o vilão em “dois ou três incendiários em série que ele prendeu” e que “recolheu o máximo de informação possível” enquanto trabalhava nesses casos. Afirma que o manuscrito foi um dos muitos instrumentos usados para o incriminar, e que se declarou culpado para salvar a mulher da falência. Diz que tinha um álibi, mas que os seus advogados não o quiseram ouvir e esforçaram-se por apresentar a sua imagem como a de um incendiário.