Estado Elétrico: Quais são as diferenças em relação ao livro?

Descobre todas as diferenças entre o filme e o livro de Estado Elétrico!

Estado Elétrico já está disponível na Netflix! Se queres saber as diferenças entre o filme e o livro de Estado Elétrico, continua a ler! Para ser sincero, o filme da Netflix, Estado Elétrico, e o livro homónimo de Simon Stalenhag parecem ser dois IPs completamente diferentes. Para saberes se uma sequela verá a luz do dia, lê isto.

Enquanto o primeiro acabou por ser um filme de ação e suspense, com Chris Pratt a tentar ser engraçado, o segundo é uma ficção científica de terror distópica que comenta o consumismo e uma sociedade decadente. Os irmãos Russo tinham uma narrativa tão completa, com todos os recursos à sua disposição e, no entanto, arruinaram-na porque queriam fazer um filme para crianças.

Tenho a certeza que a maioria de vocês já viu o filme e não leu o livro, e foi por isso que clicaste neste artigo para saberes como a história do filme se desviou do texto original. Vê aqui as diferenças entre o filme e o livro de Estado Elétrico!

Quais são as diferenças entre o filme e o livro de Estado Elétrico?

O livro de Estado Elétrico não revela necessariamente a natureza principal ou o conflito da guerra, embora dê a entender uma espécie de guerra civil que começou algum tempo depois do escândalo Watergate.

No livro de Estado Elétrico, um oficial desonesto chamado Walter também afirma que a guerra durou sete longos anos e foi travada com veículos aéreos não tripulados. No início da década de 1970, o Exército Federal dos EUA, como parte da sua tecnologia de defesa, desenvolveu o que é conhecido como neurónica, através da qual um piloto humano sentado numa sala de controlo pode operar robôs avançados ou drones para combater os inimigos sem perda de vidas humanas, exceto para os civis apanhados no fogo cruzado.

Na banda desenhada, os pais de Michelle eram ambos membros do Exército Federal. Enquanto a mãe era uma das pilotos de drones, o pai pilotava uma pequena nave de assalto da classe Autesion e chegou a participar na Batalha de Boise. Embora o livro de Estado Elétrico não o confirme, é provável que o pai de Michelle tenha morrido na guerra, enquanto a mente da mãe foi queimada pelos neurónios das naves Amphion.

No final do livro, a mãe de Michelle revela que o seu filho recém-nascido, Christopher, não tem pai. Segundo Michelle, ela viu pela primeira vez o irmão de quatro anos nos braços de um médico com uniforme militar. A família foi informada de que o recém-nascido não estava bem de saúde e que o jovem Christopher, ou Skip, tinha sido submetido a mais de trinta operações. Walter acabou por especular que Christopher era a primeira criança com um genoma não-humano.

O final do livro de Stålenhag, Estado Elétrico, é diferente do do filme de Estado Elétrico. No final do romance, não há uma grande batalha entre os robots e os drones de Skate (designados no livro como a mente da colmeia), mas os irmãos fogem para os limites da nação depois de o agente Walter (Bradbury) ser atacado pela mente da colmeia.

As ilustrações finais mostram o carro de Michelle abandonado perto do oceano, o caiaque que transportava já não está no tejadilho. Quanto a Cosmo (chamado Skip no livro), o corpo mole do robô é encontrado no chão ao lado do neurocaster do irmão de Michelle.

Com uma cena final tão ambígua, podemos assumir que Michelle e o seu verdadeiro irmão escaparam no caiaque, mas será que ele sobreviveu ao rapto do seu neurocaster? Tal como o espírito do irmão de Christopher pode ainda estar vivo no filme, o verdadeiro irmão de Michelle pode ter sobrevivido em Estado Elétrico.